terça-feira, março 28, 2006
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Top 5 - Gafes |
5. Certo dia, com pressa, peguei um pacote de toalhas de papel para levar até a mesa de jantar. Abri, tirei um rolo e coloquei-o sobre a mesa, ao centro. Ao redor dela, dois amigos, uma prima (extremamente gostosa) e o padre recém escolhido como responsável pela diocese local.
Foi então que vi que, ao invés do pacote de toalhas de papel, tinha pego o de papel higiênico.
4. Ano passado comecei a fazer aulas de desenho a mão livre com dois amigos ilustradores (um deles, o Bardo, daqui do Whorpa). Em troca, ensinava inglês para ambos.
O material necessário para cada aula prática me era passado durante a semana, para que eu o providenciasse até o sábado - dia escolhido para a maior parte das aulas.
Numa quinta-feira, me ligam para passar o que seria necessário para a próxima aula: um martelinho de desentortar vidro. Me disseram que podia ser comprado em casas de ferramentas ou lojas especializadas.
Anotei e saí em busca do tal em vários estabelecimentos de comércio da minha cidade e do centro de São Paulo. Mesmo após muita busca, não encontrei em lugar algum. Pedi para que minha mãe também procurasse o tal, sem resultado. Um dos atendentes de uma das lojas chegou a questionar se o nome do material havia sido anotado corretamente, ou se não estavam tirando uma com a minha cara.
3. Janeiro de 2002. Depois de uns 7 anos sem beber, na comemoração do aniversário de um amigo, entrei em coma alcoólico após 7 doses de Steinheger, alguns litros de chopp e 2 porções de frango a passarinho. Caí com a cabeça suavemente sobre o meu próprio vômito - resultado concentrado também do frango xadrez que havia almoçado naquele dia.
De táxi - onde vomitei novamente, dessa vez em cima de mim mesmo - me levaram até o Hospital das Clínicas. Enquanto esperava atendimento, segundo testemunhas, me colocaram inconsciente em uma cadeira de rodas e, com o pé direito do meu tênis sobre a minha cabeça, ficaram me jogando do alto de uma rampa de passagem.
2. Cinco anos atrás, certa noite, cheguei atrasado para pegar o último ônibus da linha intermunicipal que me deixaria em casa. O mesmo saia de uma das estações da linha Azul do metrô de São Paulo.
Era 01:30hs da madrugada. O primeiro ônibus dessa linha, na manhã seguinte, sairia às 04:40hs da manhã. Duro demais para pegar um táxi, e sem opções a curto prazo, resolvi esperar sentado em um dos bancos de pedra cobertos do local, ao lado de uma banca de jornais, fechada.
Minha barba estava um pouco comprida e minha calça de jeans clara manchada com um pouco de fuligem de um mainframe que havia aberto naquela tarde.
Cansado, acabei por adormecer por ali, meio sentado, meio deitado.
Acordei do cochilo por volta de 5:00hs da manhã e, enquanto limpava meus olhos e meu nariz das remelas adquiridas com o sereno da noite, me deparei com uma moeda de 25 centavos jogada no banco, logo ao meu lado.
1. Próximo de onde resido, existe um ponto de prostituição de travestis.
Já acostumado com as profissionais por ali, sempre que subo a rua para minha casa e encontro alguma delas no caminho, tenho o costume de perguntar, em tom jocoso:
"- e aí, faz esse cu por R$ 5?", sem nem esperar resposta - são muito desbocadas, aquelas meninas.
Tenho 3 graus de miopia em cada olho; de longe, não distinguo rostos, apenas formas e cores.
Numa manhã bem cedo, estava indo até o ponto de ônibus. Havia saído sem meus óculos. O ponto das bonecas ficava no caminho.
Encontrei com uma das belezas e, como é de praxe, fiz a perguntinha besta, sem me deter na minha caminhada.
Dois dias depois, recebo uma visita em casa. Uma amiga da minha mãe veio tirar satisfações do porquê eu havia oferecido 5 reais para comer o cu da sua filha de 13 anos.
Sim, me assusta o fato de que a maior parte de minhas gafes ocorreram comigo sóbrio.
posted by Pinguim
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Plástico bolha é a verdade, a luz e e caminho.