quarta-feira, maio 17, 2006
Eu atravessei a cidade no mínimo 6 vezes enquanto ela era uma zona de guerra.
Acompanhei o jornal, soube que explodiram alguns bancos perto da casa de amigos meus, soube de alguns filhos da puta que aproveitaram a confusão pra "anarquizar", soube do tanto que gente que morreu nessa zorra toda.
Em nenhum momento tive medo de verdade de andar por aí, apesar de tudo. Não tive vontade de me esconder, não tive vontade de ficar isolado dos outros até tudo acabar. No máximo, não quis ficar no meio da confusão.
Eu estou com vontade é de me isolar agora, até que termine toda essa lorota política de um tentando falar que é culpa do outro o que aconteceu, porque no meu governo isso, no seu aquilo, fora aquela corja rastejante de publicitários que estão dando pulinhos de alegria por terem encontrado um assunto para explorar e escarniçar até o limite de todo o bom senso, como forma de propaganda ou anti-propaganda política, enquanto os defuntos, já produtos e símbolos partidários, ainda nem esfriaram. E pensar em como resolver que seria bom, nada.
Aliás, falando em publicitários, não me arrependo nem um pouco de ter formação em comunicação social habilitado em publicidade - mas eu tenho nojo de grande parte dos seres que são gerados por este curso. Creio que boa parte dos advogados também sintam isso em relação a vários de seus "semelhantes".
Tem dias que eu torço de verdade para que a gripe do frango mate pelo menos uns 3 bilhões de humanos.
posted by D. Vespa
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Plástico bolha é a verdade, a luz e e caminho.